Em 1934, trabalhando com Miguel Ozório de Almeida, no IOC, Moussatché pesquisou o fenômeno da crio-epilepsia. Posteriormente, investigou vários aspectos das convulsões experimentais, defendendo sua tese de livre-docência na Faculdade de Medicina, em 1948.
Arquivo pessoal/Jonas Perales |
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Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos |
O pesquisador chefiou a seção de farmacodinâmica do IOC e, de 1958 a 1964, a de fisiologia do Instituto. Entre outros temas, desenvolveu pesquisas sobre a reação anafilática em animais de laboratório, propriedades farmacológicas de frações de venenos de serpentes e reatividade de músculos lisos e estriados, além de investigações com produtos naturais originários de plantas. “Como era referência na área, ele foi convidado a escrever um capítulo sobre seus estudos para o Handbook of Experimental Pharmacology, publicado em Berlim”, comenta Renato Cordeiro.
Ao longo de sua vida, Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos. Foi membro fundador e participou de diversas sociedades nacionais e estrangeiras, como a Sociedade de Biologia do Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Venezuelana para o Progresso da Ciência e a Academia de Ciências da América Latina. Entre outros prêmios, recebeu o Golfinho de Ouro do Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-Cruz. Moussatché colaborou e foi amigo de eminentes cientistas, como Maurício Rocha e Silva, José Leite Lopes, Mário Schenberg, Ivan Izquierdo, Michel Rabinovich, Walter Oswaldo Cruz, Sergio Arouca, Warwick Kerr, Darcy Ribeiro, entre outros.
23/03/10
Luís Amorim
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