Gutemberg Brito |
|
Jonas Perales guarda em seu escritório o jaleco |
“A pesquisa na universidade era muito incipiente e se iniciaria mesmo com a chegada do Haity. Mas ele não se conformou em fazer pesquisa apenas no seu laboratório de veterinária e lutou para fundar na universidade o Consejo Asesor de Investigación y Servicios. Como era um líder nato, conseguiu como presidente do conselho que a direção da universidade destinasse uma verba para o fomento à pesquisa. Assim, foram criados vários centros de pesquisa”, avalia Perales.
Arquivo pessoal/Renato Cordeiro |
|
Renato Cordeiro, Sergio Arouca, Moussatché, Carlos Morel e |
Inicialmente, Moussatché planejara permanecer apenas um ano na Venezuela, seguindo para a Inglaterra, de onde já havia recebido convite. Acabou se apaixonando por seus estudos e ficando por lá durante 16 anos. Anna Helena conta que aos que o questionavam sobre a escolha da Venezuela, Moussatché respondia: “Esse país precisa muito mais de ciência do que os países europeus.”
Após o retorno ao Brasil, em 1985, Moussatché foi convidado a reorganizar o então Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica do IOC, e, em 1986, aos 76 anos, foi reintegrado ao quadro da Fiocruz, juntamente com os outros cassados pela ditadura. Aos 88 anos, no dia 24 de julho de 1998, Moussatché morreu, deixando dois filhos do primeiro casamento, Anna Helena e Mendel, e sua segunda esposa, Cadem Moussatché.
23/03/10
Luís Amorim
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).
Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220
| INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360