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Exposição fotográfica comemora os 110 anos do IOC

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, as 39 fotos da recém-inaugurada exposição Instantâneos da Ciência têm muito a contar sobre a pesquisa e a história do Instituto Oswaldo Cruz.

A mostra, apoiada pelo CNPq e inaugurada nesta manhã durante as comemorações dos 110 anos do IOC, está dividida em quatro painéis, cada um para uma das quatro categorias do concurso Instantâneos da Ciência, realizado entre março e maio deste ano: Observações Científicas, Tradição e Modernidade, Retratos de Campo e Vetores do Brasil.

As 39 imagens escolhidas pela comissão avaliadora valorizam a fotografia como importante linguagem de registro e comunicação da ciência e apresentam a grande produção de fotos desenvolvida nos laboratórios do Instituto e nas atividades de campo de seus pesquisadores.
A exposição, montada inicialmente no Pavilhão Arthur Neiva, circulará por outros Pavilhões do Instituto.

Durante a comemoração, também foi realizada a premiação dos vencedores de cada categoria e a entrega dos certificados para os selecionados no concurso.

Veja abaixo as três vencedoras em cada categoria:

Observações Científicas

As fotografias apresentem o mundo microscópico e macroscópico da ciência, ilustrando a diversidade das pesquisas realizadas nos laboratórios do Instituto

 

1º lugar
Exúvia de ouro
Ana Carolina dos Santos Valente
Descrição: Exúvia de simuliidae, observada em lupa leica

2º lugar
Uma por todas e todas por uma: eterna batalha entre bactérias e célula hospedeira
Rubem Figueiredo S. Menna-Barreto
Descrição: Cultura mista de bactérias interagindo com células de mamíferos – imagem colorizada artificialmente, técnica: microscopia eletrônica de varredura. Equipamento: microscópio de varredura jeol JSM6390LV

3º lugar
Fila Indiana
Raquel de Andrade Cesário
Descrição: Imagem capturada com auxílio de estereomicroscópio (modelo leica EZ4D) no LSO. Corpo parcial de larvas maturas de simulídeos.

Tradição e Modernidade

As imagens ilustram aspectos tradicionais ou modernos do IOC ou do campus da Fiocruz, retratando formações arquitetônicas e as pesquisas laboratoriais

 


1º lugar
Óculo
Leandro Layter Xavier
Descrição: Cúpula do majestoso Castelo Mourisco

2º lugar
Ciência ontem e hoje
Celeste da Silva Freitas de Souza
Descrição: A fotografia retrata o dualismo “Tradição e Modernidade” que está inserido, sem conflitos, no dia a dia da Fiocruz. Ao fundo podemos ver o principal símbolo de tradição da Fiocruz, o Castelo Mourisco, que começou a ser construído em 1904 e serviu de berço para descobertas pioneiras que até hoje servem de base para pesquisa. Em primeiro plano, o Espaço Ciência viva, que integra de forma lúdica a ciência e a sociedade, foi colocado como exemplo de modernidade e retrata o compromisso social da instituição

3º lugar
Entre castelos e sonhos: 110 anos doados para a sociedade brasileira
Rubem Figueiredo S. Menna-Barreto
Visão noturna do terraço do Castelo Mourisco, sua torre direita, bem como as comunidades do entorno do campus de Manguinhos ao fundo

Retratos de Campo

As imagens feitas em trabalhos de campo retratam a pesquisa aplicada na prática e o dia a dia das atividades fora dos laboratórios

 

1º lugar
Busca e captura de Triatoma Brasiliensis, vetor da doença de Chagas, em seu habitat natural (rochas da caatinga)
Marli Maria Lima
Coautor: Marcio Neves Bóia
Descrição: O habitat natural de T. brasiliensis são as rochas da caatinga, de onde ele se desloca e invade casas e peridomicílios das regiões endêmicas. A foto mostra a investigação das rochas presentes nas zonas rurais de Jaguaruana, Ceará, numa noite de lua cheia. A rocha está iluminada por duas fontes de luz, a da lua e a da lanterna do investigador

2º lugar (Prêmio destaque)
Abrigo verde
Ana Carolina dos Santos Valente
Coautores: Raquel de Andrade Cesário e Arlindo Serpa Filho
Descrição: Durante as coletas sistemáticas, muitas vezes em locais quentes, secos e quase desertos, encontramos um grande abrigo verde

3º lugar
Armadilhas do Pantanal
Anthony Érico Guimarães
Descrição: Durante o período das cheias no pantanal de Mato Grosso, pesquisadores percorrem longos trechos alagados, muitas vezes com água pela cintura, para colocar armadilhas em estudos de mosquitos vetores de doenças

Vetores do Brasil

As fotografias obtidas em campo ou em laboratório ilustram, de forma original, a variedade de espécies vetoras presentes na fauna brasileira

 


1º lugar
O despertar de uma ameaça
Marcio Galvão Pavan
Coautora: Karina Morelli
Descrição: Ao postular seus ovos em folhas de palmeiras, a fêmea de Rhodnius robustus cumpre seu papel biológico na perpetuação da espécie. A prole agora terá que encontrar a presa para alimentar-se de seu sangue, sem que seja percebida. A subsistência de Rhodnius robustus pode representar o fim da vida de muitos seres humanos. O constante desmatamento e a aproximação das casas às florestas da região Norte do Brasil fazem com que o homem corra o risco de se infectar pelo protozoário Trypanosoma cruzi

2º lugar (Prêmio Destaque)
Ataque certeiro
Anthony Érico Guimarães
Descrição: Psorophora albigenus (díptera:culicidae) capturado no pantanal de Mato Grosso durante os estudos sobre o risco de introdução vírus causador da febre do Oeste do Nilo no Brasil

3º lugar
Mimetismo perfeito
Catarina Macedo Lopes
Descrição: Nesta fotografia é retratado o que na realidade ocorre nas infestações por triatomíneos: os moradores só percebem quando se tem formas adultas ou quando o número de indivíduos é bastante grande. Enquanto isso não acontece, as ninfas comem quietinhas. São os verdadeiros “come quieto”

25/05/10

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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