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Coinfecção por HIV e leishmanioses em destaque na edição de agosto da Memórias

A coinfecção por leishmaniose e HIV-1 no estado de Mato Grosso do Sul é assunto de artigo publicado na edição de agosto da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, disponível online para acesso gratuito. O estudo, desenvolvido por meio de parceria entre pesquisadores do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), dos Departamentos de Patologia e de Clínica Médica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e do Centro de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Prefeitura Municipal de Campo Grande (MS), avaliou as características epidemiológicas e clínicas dos casos de leishmaniose visceral e HIV-1 no Estado. A leishmaniose foi identificada com a primeira infecção oportunista em 60% dos pacientes HIV-1 da amostra. O estudo verificou ainda que pacientes de regiões do Mato Grosso do Sul com leishmaniose visceral e HIV-1 possuem características clínicas semelhantes às de regiões endêmicas de outros países.

Em outro artigo, desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Sorologia e Biologia Molecular do Instituto Evandro Chagas, no Pará, descreveu as evidências de circulação de hantavírus na área de influência da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) na Amazônia brasileira. O estudo foi realizado por meio de avaliação da prevalência de anticorpos específicos contra hantavírus em habitantes de quatro municípios da região: Novo Progresso (2,16% positivos) e Trairão (4,37%), no Estado do Pará, e Guaranta do Norte (4,74%) e Marcelândia (9,43%), no estado de Mato Grosso. A pesquisa demonstrou a associação entre o vírus Castelo dos Sonhos (CASV) e síndrome pulmonar por hantavírus. Os resultados da pesquisa destacaram o risco de um possível aumento no número de casos de hantaviroses e o surgimento de novas linhagens do vírus associado ao desmatamento na área da Amazônia após a conclusão de obras de pavimentação na BR-163.

A angiogênese é uma mudança de base que ocorre durante a reparação de tecidos do corpo. Este processo parece preceder a formação de fibrose na maior parte dos tipos de doença hepática crônica. Com o objetivo de examinar a sua presença e importância em diferentes tipos de doenças que afetam o fígado, pesquisa realizada pelo Laboratório de Patologia Experimental da Fiocruz Bahia procurou identificar a presença, a evolução e as particularidades da angiogênese nos modelos experimentais mais comuns de fibrose hepática.

Já um estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Faculdade de Medicina, do Laboratório de Citogenética e Metagênese do Instituto de Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia, e da Divisão de Hepatites Virais do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) investigou a presença do adenovírus humano em amostras coletadas entre novembro de 2000 a abril de 2007 no Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG). No total, foram analisadas 468 amostras de aspirado nasofaríngeo, coletadas de crianças com quadro de doença respiratória aguda. Com base na técnica de imunofluorescência, 3% (14/468) foram positivas para a presença de adenovírus humano.

Homeostase imune a microorganismos nos intestinos de triatomíneos é o tema do artigo de revisão artigo de revisão assinado por pesquisadores do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Entomologia Molecular, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O estudo fornece uma visão geral dos mecanismos biológicos e moleculares que os microorganismos usam para interagir com o epitélio do intestino dos mosquitos e especula sobre as suas significações para o desenvolvimento de bactérias e Trypanosoma cruzi no intestino de triatomíneos.

Para acessar a edição completa da revista, clique aqui.

27/09/2010

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