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Coleções Científicas Antigas

Há 108 anos, o Instituto Oswaldo Cruz atua na formação e na preservação de Coleções Científicas que reúnem acervos de amostras biológicas vivas e não-vivas no intuito de subsidiar atividades voltadas à pesquisa científica e tecnológica. No total, são nove coleções científicas credenciadas que, além de preservar, identificar e organizar as amostras, disponibilizam seus acervos para outras instituições científicas.

Em 2005, as coleções Helmintológicas, Micológica, Entomológica, Malacológica, de Culturas do Gênero Bacillus e Gêneros Correlatos , de Febre Amarela, de Leishmaniose e de Cultura de Fungos receberam, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, o credenciamento sob o status de “fiéis depositárias” de amostras de componentes do patrimônio genético brasileiro.

Coleção Entomológica

A mais antiga coleção científica do IOC, confunde-se com a trajetória do próprio Instituto, fundado em 1900. Os estudos entomológicos do então Instituto Soroterápico foram iniciados em 1901, quando Oswaldo Cruz publicou o primeiro trabalho científico da instituição, a descrição de uma espécie de mosquito chamada Anopheles lutzii. Outros mosquitos anofelinos foram descritos por Carlos Chagas e Arthur Neiva, dando origem à Coleção Entomológica, que hoje conta com cinco milhões de insetos brasileiros e exóticos. O acervo está preservado em meio líquido, lâminas, alfinetes entomológicos ou organizado em gavetas.

Coleção de Culturas de Fungos

Iniciada em 1922, a Coleção de Culturas de Fungos do IOC conta hoje com um acervo de aproximadamente 1.800 linhagens de diferentes grupos taxonômicos de fungos, distribuídos em 201 gêneros e 558 espécies. A Coleção constitui um centro de conservação de recursos genéticos responsável pela coleta de organismos relevantes para estudos científicos, pela oferta de serviços de identificação, depósito, preservação e distribuição de fungos, além de oferecer consultoria e de treinamento para formação de recursos humanos.

 

Coleção de Fungos Potencialmente Produtores de Micotoxinas e de Interesse em Saúde Coletiva

Mais recente coleção do IOC, fundada em 1997, a Coleção de Fungos Potencialmente Produtores de Micotoxinas e de Interesse em Saúde Coletiva reúne 446 cepas de fungos, distribuídas em 18 gêneros e 53 espécies, com ênfase nas cepas que apresentam interesse em medicina humana e veterinária. A coleção oferece os serviços de isolamento das amostras, estudo morfológico por caracterização fenotípica e identificação em gêneros e espécies.

 

 

Coleção de Cultura de Bactérias

Mais de 50 mil amostras de bactérias coletadas a partir de casos clínicos humanos, animais e do meio ambiente formam o acervo da Coleção de Bactérias do IOC, compondo um panorama representativo da microbiodiversidade nativa. Iniciada há oito décadas, a coleção possui patógenos oriundos de epidemias ocorridas em diversas regiões do país e amostras da era pré-antibióticos. As amostras estão caracterizadas por diferentes metodologias convencionais e, mais recentemente, por análise genética.

Coleção de Culturas do Gênero Bacillus e Gêneros Correlatos

Desde 1979, a Coleção de Culturas do Gênero Bacillus e Gêneros Correlatos preserva acervo bacteriano de esporulados aeróbicos Gram-positivos, obtidos de diferentes origens geográficas. O acervo reúne 1.250 estirpes liofilizadas, perfazendo um total de 12.500 cópias em manutenção, incluindo cepas-padrão de interesse para a saúde humana e para as áreas industrial e educativa.

Coleção de Febre Amarela

A Coleção de Febre Amarela do IOC reúne o acervo do antigo Laboratório de Histopatologia do governo brasileiro, implantado em 1931 através de contrato com a Fundação Rockfeller. Com cerca de 500 mil amostras de fígado coletadas entre as décadas de 1930 e 1970, procedentes de todo o território brasileiro e de alguns países limítrofes, esta é uma das maiores coleções de referência histopatológica de fígado do mundo. As amostras estão conservadas em peças em formol, blocos parafinados e cortes histológicos em lâminas, sendo acompanhadas por ampla documentação escrita, impressa e iconográfica.

Coleção Helmintológica

Maior da América do Sul, a Coleção Helmintológica do IOC começou a ser implantada em 1913. Abrangendo a totalidade dos ecossistemas brasileiros, inclui parasitos de animais silvestres, inclusive aqueles sob ameaça de extinção. O acervo possui 37 mil amostras acondicionadas em lâminas ou meio líquido, representando espécies da América do Sul, do Norte e Central.

 

 

 

Coleção de Leishmania

Mais de duas mil amostras estão reunidas na Coleção de Leishmania do IOC. Através do uso da tecnologia de criopreservação foi possível garantir a estabilidade bioquímica e molecular dos parasitos reunidos no acervo, que atendem uma série de projetos de pesquisa na área. O objetivo é construir um acervo Leishmania sp . representativo da sua biodiversidade no Novo Mundo.

 

Coleção Malacológica

A Coleção Malacológica começou a ser constituída em 1948, reunindo amostras de conchas e partes moles preservadas de moluscos de águas continentais coletadas dos Estados Unidos à Terra do Fogo, na região do Caribe e em outros continentes. São cerca de cinco mil lotes de conchas e partes moles de espécimes das famílias Planorbidae, Lymnaeidae, Physidae, Ancylidae, Chilinidae, Ampullariidae, Thiridae e Hydrobiidae.

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